quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Mensagem aos funcionários

 Amigo funcionário! 
 
O Movimento Anti-Egrégia é uma organização independente que está se propondo a atuar na Faculdade de Direito da UFRGS no sentido de construir um verdadeiro espaço de Universidade Pública.
Como está indicado em nossos materiais, queremos uma faculdade que tenha como principio o respeito, a humildade e cooperação em busca do conhecimento. Não nos interessa ressaltar a submissão e veneração a comportamentos que não condizem com o ambiente acadêmico: igualdade e objetivos comuns.
Sabemos que nem todos vêem assim. Muitos são aqueles na nossa Faculdade que, acreditando em um suposto alto status social do meio jurídico, tomam a liberdade de tomar comportamentos que nada contribuem a sociedade brasileira que queremos, estimulando a desigualdade, o esnobismo, a diferença de tratamento, o antigo uso do “sabe com quem esta falando?”.
Diante disso, queremos exercer outra liberdade: a liberdade de expressão de denunciar essa postura e construir uma verdadeira Universidade Pública. Nós estudantes do Movimento Anti-Egrégia contamos com o apoio de vocês para esta construção conjunta.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Faça você mesmo




Você não precisa de uma chapa para participar da faculdade!

Ocupe o castelinho e faça você mesmo cartazes e registre as suas idéias!



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Por uma ANTICANDIDATURA ao CAAR



O adjetivo “egrégia” significa 1.Alta corte e os juízes que dela fazem parte; 2.Notável, eminente, admirável; 3.Distinto, insigne, célebre, ilustre.
Infelizmente, muitos integrantes da nossa Faculdade de Direito – estudantes e professores – incorporam o significado desta palavra e a faz estar presente no nosso dia a dia. Assim, nós nos acostumamos a atitudes que fogem ao senso de realidade. Faz algum sentido prestar reverência a um desembargador, juiz ou advogado dentro de um ambiente acadêmico que se pretende de cooperação pelo conhecimento? As aulas são realmente boas, por parte desses desembargadores, juízes, advogados? Quantos deles leram um livro de pedagogia? Ou pesquisar questões de concurso já resolvem a didática? Como disse uma faixa na frente da nossa faculdade, estamos mais próximo da mediocridade que de qualquer exemplo “admirável” à sociedade.
Não há qualquer democracia na nossa Faculdade. Não há cargo que não seja eleito por carta marcada. Não há concurso de professor que não tenha os seus “preferidos”. Não há professor que se atreva a transpor as barreiras da mediocridade sem correr o risco de “comprar briga”, sempre indesejável no meio jurídico. E os estudantes? O máximo de mobilização dos estudantes é por preferência de professor em detrimento a outro, em uma cadeira específica. Pouco importa o quanto a universidade pública está sendo notável, eminente, admirável à sociedade que a financia. Paridade? Igualdade no voto dentro dos conselhos e departamentos entre professores, estudantes e funcionários? Isso é fora da lei e a anti-democracia está para sempre positivada.
Em 1973, Ulysses Guimarães percorreu o Brasil com sua anti-candidatura à Presidência da República, com o objetivo de divulgar idéias à população, sem chance alguma de vitória. Nossa anti-chapa às eleições do CAAR tem a mesma intenção. Não é preciso um cargo para você fazer a diferença. Ninguém melhor que você mesmo para se fazer representar, em uma Faculdade que muda muito pouco, com ou sem representação, há 110 anos.  Ter uma representação não é ficar parado e esperar que façam por você – faça você mesmo!
Queremos uma anti-egrégia faculdade! Uma faculdade que tenha humildade, respeito e tenha a justiça em primeiro lugar.